Cavalo preto valente, meu grande amigo, te devo a vida / Eu ia ser fuzilado, pelos dez homens, de Pancho Villa / Naquela noite nublada, eu recebia voz de prisão / Por aqueles desalmados, fui condenado ao paredão
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Mais uma noite escura e fria / Que a saudade e a solidão / Fazem meus olhos chorar de dor / A minha alma, triste e vazia
Paraguaia, amanhã eu vou parti / Na despedida eu te peço pra não chorá / Só peço a Deus pra na viage eu ser feliz / Que argum dia vortarei pra te buscá
Sei que vou ficar sozinho sem teu amor / Venho notando em teus olhos que vais me deixar / Parece mesmo um castigo / Não sei por que não consigo deixar de te amar
Garçom traga aqui mais uma dose / Hoje eu quero afogar minha paixão / Aquela dama que passou toda de branco / Já foi a dona do meu pobre coração
Conheci numa cidade a muito anos passados / Um bobo que andava rindo e o pobre era retardado / A molecada vadia não dava paz ao coitado / Por mais que dele judiasse nunca ficava zangado
Foi num circo de rodeio que eu vi no interior / Um burro preto enjeitado era o rei do pulador / Apareceu um peão dizendo: – na vida eu não tenho amor / Quero montá nesse burro e mostrar o meu valor
Numa noite serena e escura / Quando em silêncio juramos amor / Quando em silêncio me destes um abraço / Nos despedimos morrendo de dor
O moço Zequinha / Amava a priminha com toda afeição / Leonor também tinha / O primo Zequinha em seu coração
Nesta noite estou tão feliz / É o fim da ilusão de rapaz / Ao casar-me despeço de tudo / Madrugadas que ficaram pra trás