Eu nasci no celeiro da arte / No berço mineiro / Sou do campo, da serra / Onde impera o minério de ferro
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De onde é que vem esses olhos tão tristes? / Vem da campina onde o Sol se deita / Do regalo de terra que o teu dorso ajeita / E dorme serena, no sereno sonha
Quantas você já amou? / Poucos amei e bem sei / Quando me lembro de alguém / Só dá você
Eu tô carente desse teu abraço / Desse teu amor que me deixa leve / Eu tô carente desses olhos negros / Desse teu sorriso branco feito neve
Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar / Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu / Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar / Quando em meus braços você se acolheu
Eu me perdi, perdi você / Perdi a voz, o teu querer / Agora eu sou somente um / Longe de nós, um ser comum
Ando devagar porque já tive pressa / E levo esse sorriso porque já chorei demais / Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe / Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou nada sei
Você diz que não precisa / Viver sonhando tanto / Que vivo a fazer / Demais por você
Vai se entregar pra mim / Como a primeira vez / Vai delirar de amor / Sentir o meu calor
Eu quero ser pra você / A alegria de uma chegada / Clarão trazendo o dia / Iluminando a sacada