Como de costume, aquele verde cabuloso / Que há muito tempo me acompanha e tranquiliza / Bolo um acendo, finalizo e bolo outro / Tipo tatuagem, tá no corpo essa brisa
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Olha os problemáticos, ladrões de cena / Quando estiver triste lembre, a primeira é pra baixo / O resto é pra cima, acelera e põe pra derreter no asfalto / O vento na cara, disparo e logo passo
Eu vim trazer uma oração cantada / Falo de ódio, de amor e superação / Falo também de quem escapou de ciladas / Pois mamãe livrava com as patelas ao chão
Preta, lembra de quando o frio extremo / Transpassava as paredes de madeira, tu lembra? / E quando pelas palafitas / Caminhávamos com nosso amor no colo, foda, né?
Vários abandona né / Só faltou aquela de fé / Que dizia que amava nas madrugada / Só sobrou nós, pois é
Inevitável eu querer te evitar / É mesma coisa que bolar um fino e não querer fumar / A nossa brisa é tipo queijo e goiabada / E o sereno da madrugada levemente a molhar
Madrugada fria, roupas pela casa / Eu te pilotando, pique um foguetão da NASA / Muita adrenalina, os olhos embraza / Enquanto você dança, arrasa
Louco e sonhador / Louco e sonhador / Louco e sonhador / Louco e sonhador
Lembra como era difícil a infância / Tudo aquilo que a gente passou / Mas eu persisti, tudo mudou / Lembra dos perdidos, a escola
Mais uma vez a minha fé se fez inabalável (-el) / Já naveguei no mar bravio com a mente instável / Assim sou eu, tirando onda até na dificuldade / Me adaptando às adversidades