Bica que bica essa neguinha na janela / Que os beiço dela tão carente de beijinho / Já tô cansado de encará essas gringa feia / Chega de farra e de também viver sozinho
Baixar Mais Tocadas: letras de Tchê Barbaridade
Templada a cinza e a fumaça / Nos fogões de acampamento / Quebrava queixo de potro / E um chapéu de contra o vento
Quando me lembro dos pagos nos dias de castração O laço corria frouxo, o mate de mão em mão O touro brabo berrava pra se escapar do peão Mas a faca castradeira fazia o serviço no chão Me lembro da tia Picucha que era surda de um ouvido Andava sempre brigando com um fogão velho entupido Chegava de meio-dia tava tudo a “resolvido” Servia pra peonada cuião de touro cozido Enquanto os “home” comiam a véia ficava em pé Gritava de vez em quando: “se sirvam quando quiser Não usem de cerimônia, tem mais cuião pra quem quer Se já comeram a vontade, agora é a vez das “muié!” E as filhas da Laudelina gostavam de uma brincadeira Dançavam com todo mundo no surungo a noite inteira E a gaita do Belizário com o fole qual uma peneira Levantava a saia delas no balanço da vaneira
Essa noite nesse baile eu quero me arrebentar / O balanço que eu danço não canso pode apostar / Pode entrar a madrugada só tocando o vanerão / O gaiteiro morre antes do gauchão