Eu olho para o monte / De onde vem o meu socorro / Mas a espera desta vez é diferente, outra vez / É mais escura, é mais vazia
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Queria os acompanhar até o fim / Mas Deus é quem vai adiante de ti / Queria ver o rio se abrindo como o mar / E nossos filhos chamando essa terra de lar
Em oração eu trilho o caminho que Jesus abriu / Até o trono onde sua graça flui como um rio / Santo, santo / Anjos cantam: Santo
Da linda pátria estou mui longe / Triste eu estou / Eu tenho de Jesus saudade / Quando será que vou
O sozinho e ferido, cansado e faminto que estão no escuro / Em terras longínquas e mares distantes, a luz ressurgirá / Pois Ele é a voz que fala ao coração / Sobre esperança e um futuro além do que se pode ver
No deserto de quem eu fui, eu tinha sede / Veio Cristo e tudo se fez diferente / Ele vê meus pecados ocultos / O que escondo no fundo do meu coração
Disse Deus: O provarei para ver se ele é meu / Pra que ele entenda o que irá passar no coração de um pai que sofre ao prover / E ele subirá uma montanha carregando a lenha e o sacrifício o seu filho / E veja a promessa agora e não só no final de toda história
No silêncio, na calmaria que antecede a dor / No escuro, na pausa entre / A chuva e o primeiro trovão / Seja minha canção
Que miserável homem que sou, que me tornei / Mendigo o pão que antes sobrava e que era meu / No desapontamento a esperança nasce / E vivo o presente independentemente do que passou
Eu nunca fui aquele filho que você sonhou / Sempre fugi do seu olhar / Mas cada vez que me lembrava do seu imenso amor / Eu começava a chorar