O dia há de nascer / Rasgar a escuridão / Fazer o sonho amanhecer / Ao som da canção
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Aldeia da Meia PraiaAli mesmo ao pé de LagosVou fazer-te uma cantigaDa melhor que sei e faço De Montegordo vieramAlguns por seu próprio péUm chegou de bicicletaOutro foi de marcha à ré Quando os teus olhos tropeçamNo voo de uma gaivotaEm vez de peixe vê peças de oiroCaindo na lota Quem aqui vier morarNão traga mesa nem camaCom sete palmos de terraSe constrói uma cabana Tu trabalhas todo o anoNa lota deixam-te nudoChupam-te até ao tutanoLevam-te o couro cabeludo Quem dera que a gente tenhaDe Agostinho a valentiaPara alimentar a sanhaDe esganar a burguesia Adeus disse a MontegordoNada o prende ao mal passadoMas nada o prende ao presenteSe só ele é o enganado Oito mil horas contadasLaboraram a preceitoAté que veio o primeiroDocumento autenticado Eram mulheres e criançasCada um com o seu tijoloIsto aqui era uma orquestraquem diz o contrário é tolo E se a má língua não cessaEu daqui vivo não saiaPois nada apaga a nobrezaDos índios da Meia-Praia Foi sempre tua figuraTubarão de mil aparasDeixas tudo à dependuraQuando na presa reparas Das eleições acabadasDo resultado previstoSaiu o que tendes vistoMuitas obras embargadas Mas não por vontade própriaPorque a luta continuaPois é dele a sua históriaE o povo saiu à rua Mandadores de alta finançaFazem tudo andar para trásDizem que o mundo só andaTendo à frente um capataz Eram mulheres e criançasCada um com o seu tijoloIsto aqui era uma orquestraQue diz o contrário é tolo E toca de papeladaNo vaivém dos ministériosMas hão-de fugir aos berrosInda a banda vai na estrada
Não te posso amar / Sem te perguntar / Se já foste rio / Se és irmão das areias e das conchas e dos peixes e do mar
Ó ferreiro guarda a filha / Não a ponhas à janela / Que anda aí um rapazinho / Que não tira os olhos dela
Reza-te a sina / Nas linhas traçadas / Na palma da mão / Que duas linhas
Ó laurindinha / Vem à janela / Ver o teu amor / Ai ai ai que ele vai para a guerra
Se eu voar sem saber onde vouSe eu andar sem conhecer quem souSe eu falar e a voz soar com a manhãEu Sei… (chorus) Se eu beber dessa luz que apagaA noite em mimE se um dia eu disserQue já não quero estar aquiSó Deus sabe o que viráSó Deus sabe o que seráNão há outro que conheceTudo o que acontece em mim Se a tristeza é mais profunda que a dorSe este dia já não tem saborE no pensar que tudo isto já penseiEu sei… (chorus) Se eu beber dessa luz que apagaA noite em mimE se um dia eu disserQue já não quero estar aquiSó Deus sabe o que viráSó Deus sabe o que seráNão há outro que conheceTudo o que acontece em mim Se eu beber dessa luz que apagaA noite em mimE se um dia eu disserQue já não quero estar aquiNa incerteza de saberO que fazer, o que quererMesmo sem nunca pensarQue um dia o vá expressarNão há outro que conheceTudo o que acontece em mim. (Chorus) Eternally wild with the power To make every moment come alive All those stars that shine upon you Will kiss you every night
Era uma vez / Um rasgo de magia / Dança de sombra e de luz / De sonho e fantasia
No alentejo eu trabalho / cultivando a dura terra, / vou fumando o meu cigarro, / vou cumprindo o meu horário
No teu poema / Existe um verso em branco e sem medida / Um corpo que respira, um céu aberto / Janela debruçada para a vida