Sou caboclo brasileiro, / Tenho sangue de guerreiro, / Descendente de Tupi, / Já andei por outras terras,
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Eu só me sinto feliz / Quando adormeço e, a sonhar / Sinto os meus lábios febris / Sobre os teus lábios pousar
Senhor da floresta / Um índio guerreiro da raça tupi / Vivia pescando / Sentado na margem do rio Chuí
Teu beijo deixou em minha boca / A marca de um sonho vivido / Um louco romance de amor / Um castelo todo perdido
Adeus, meu norte querido / Maceió tão conhecido / Terra onde eu nasci / Adeus, Pernambuco tão guerreiro
Mané Fogueteiro era o Deus das crianças, da vila distante de três corações, em dia de festa fazia rodinhas, soltava foguete, soltava balões. / Mané Fogueteiro gostava da Rosa, cabocla mais linda esse mundo não tem, mas o pior é que o Zé Boticário, gostava um bocado da Rosa também. / Um dia encontraram Mané Fogueteiro de olhos vidrados, de bruços no chão um tiro certeiro varava-lhe o peito, de volta da festa do Juca Romão, e como os que morrem de tiro conservam, a ultima cena nos olhos sem luz, claro foguete de lagrimas frias, alguém viu brilhar seus olhos azuis. / Tudo são trechos que escuto, vem dela, pois minha mãe é minha voz, como será que isso era? Este som que hoje sim gera sois dói, dói, aquele que considera a saudade, uma mera contraluz que vem, do que ficou pra trás, não este só desfaz, o ciclo e a Rosa também.
A noite vem cobrindo os mares / Esmaece o colorido / Que adorna o horizonte além / O dia é por fim vencido
Desperta do teu leito / E vens me ouvir à luz da Lua / Deserta toda a rua / Somente um violão
Recordar é viver, diz o velho ditado / Recordar é sofrer, saudades do passado / Um sonho que viveu em nosso coração / D’um amor que morreu deixando uma cruel paixão
Amor, sentir que o mundo acolhe / E desconhece / O amor invade um forte peito / E o arrefece