Companheirada, não repare no meu jeito / E na cara de satisfeito que eu estou mostrando agora / Por muito tempo, comi feijão com farinha / E, até que enfim, a miudinha, do meu rancho foi, embora
Baixar Mais Tocadas: João Luiz Corrêa
Por ser campeiro, gosto do lombo do potro / Jeito maroto que trago desde piá / Corda sovada pra aguentar firme o guascaço / Força no braço se me engancho pra domar
Xica manica, fia do véio vadico / Morena retaca dessas de peito de bico / Mandou dizer que quer bater um papo comigo / E eu que conheço o artigo me deu um crique no caco
Eu quando lembro dos fandangos do meu pago / Bem animado já me bate uma saudade / Loira e morena dos cabelos cacheados / E o gaiteiro apaixonado tocava barbaridade
Final de tarde quando o dia se desgarra / Solto as amarras que andam juntas na lida / Já chego afoito juntinho ao fogo de chão / Lá no galpão recanto xucro da minha vida
Vamos moçada lá pro meu rincão / Pro fandango em Soledade / Na capela do pontão / Fim de semana esse campeiro se apaixona
Existe um lugar que é uma beleza / Presente da natureza no cantinho do Brasil / Terra do rodeio e da bailanta / Onde a aurora se levanta
Como é triste ver agora o meu ranchito / Foi tão bonito dava gosta de se olhar / Perdi a graça de cuidar minha morada / Quando a chinoca resolveu me abandonar
Cada vez que o sol levanta / Traz consigo uma ansiedade / De uma China onde a saudade / É o poncho da minha vida
Já faz um eito que larguei da namorada / Pois andava encambichada / Com o vizinho da Claudete (adoro) / Por tá solito agora tô me bombeando