Senhora do Livramento / Livrai-me deste tormento / De a não ver há tantos dias / Partiu zangada comigo
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Que flor se abre no peito / Minha voz amanhecida / Uma flor de amor refeito / Proa de fogo no leito, leva a barra de vencida
Mudou muito a minha rua / Quando o outono chegou / Deixou de se ver a lua / Todo o trânsito parou
Sei de um rio… / Sei de um rio / Em que as únicas estrelas / Nele, sempre debruçadas
Tinhas o corpo cansado / E a cidade era tão fria / Ninguém dormia a teu lado / Ninguém sabia que amado
Às vezes há um silêncio / Um calado dentro de nós / Que em silêncio avança / E aos poucos nos cansa a voz
Havemos de nos ver outra vez / Quem sabe à tarde, quem sabe de manhã / Só sei que não há duas sem três / E uma vez que assim é
Ninguém sabe por que fados / Os ventos sopram sozinhos / Às janelas da saudade / arrastando tempestades
Quem diz que o amar que custa / Numa voz triste e pesada / Saiba que não me assusta / O amar não custa nada
Partiste sem dizer adeus nem nada / Fingiste a culpa era toda minha / Disseste que eu tinha a vida estragada / E eu gritei-te da escada que fosses morrer sozinha