Vai um canoeiro, nos braços do rio / Velho canoeiro, vai, já vai canoeiro / Vai um canoeiro, no murmúrio do rio / No silêncio da mata, vai, já vai canoeiro
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Mãe natureza, mostra tua beleza / Espelha nas águas o brilho do Sol / O clarão do luar / Mãe natureza, mostra tua grandeza
É fogo, espada, morteiro, fogo e carabina / É fogo, espada, morteiro, fogo e carabina / É fogo, espada, morteiro, fogo e carabina / É fogo, espada, morteiro, fogo e carabina
O vento norte / Que seduz minha razão / Assobia, e me banha de emoção / O amor errante
Quando a terra do barranco balançar / Quando a fogueira no terreiro queimar / Quem tiver parado sai da frente / Porque a gente chega parecendo pororoca
(Dançam e valsam na noite) / Traz os versos de amor em forma de luz / Aos meus olhos candelabros de paixão / Que prateiam o infinito e clareiam a escuridão
Aos que foram donos das terras / Antigos donos das penas / Eterno como sempre, será / Eterno Criador
(Boi Caprichoso) / Meu boi é preto sim, negro, mestiço e caboclo / E o dono dele é o povo / Nasceu na rua, livre, leve e solto
Canta e encanta / Sereia dos lagos / Yara dos rios / Tua beleza é a própria melodia
Ao som do aray, a canção visão, o culto sobrenatural / Aos grandes Maï, canibais, deuses celestiais / Fantasmagórico canto, cauim aos espíritos, oferendas para o ritual / (Araweté, Araweté, Araweté)